A fragilidade masculina!

A fragilidade masculina!
Sim, nós, os Aquiles do dia-a-dia, somos todos calcanhares. Temos um apreço incomensurável por certas coisas prosaicas. Mesmo que montados sobre qualquer que seja o edifício, intelectual sobretudo, somos reduzidos a escombros por qualquer parte da topografia feminina. Projetamos ou idealizamos as mulheres, nos avisará os psicanalistas, (esses malditos com sua “praga”), e isso tem na base nossas questões infantis e por isso mesmo, dado o nosso exagero e fragilidade nesse campo, uma regressão com tudo que tem direito tal deslocamento. 
A projeção chega mesma a ser fantástica e por isso ignoramos o real imediato que nos toca. E nessa escola de “machos”(aos amigos gaúchos), cultivamos o que há de mais patético em termos de vida social. Esse traço patético de nossa condição masculina é ainda turbinado pelos videos pornôs, fartamente acessados entre nós brasileiros, que nos ensina, como fazia as revistas na década de 80, como “utilizar” a mercadoria mulher. Esse buraco quente para nos satisfazer… e depois amassar a “latinha”  e jogar na sarjeta, como qualquer insano e porco poluidor. 

Sem uma reflexão profunda para saber determinar o que é próprio de nossa limitada condição de homen, muito pouco avançaremos no quesito relacionamentos afetivos e amorosos. Seremos esternos meninos atrás de imagens idealizadas e fantasiadas se recusando olhar para o real “simbólico”(Zizek / Lacan); Substituindo mesmo o real-simbólico por um real-fantástico. 

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