Temer, uma raposa que reclama das galinhas

Temer, uma raposa que reclama das galinhas
O vice-presidente, pelo que noticiam, se sente preterido. Podemos inferir que ela deseja outro papel e não o de vice. Para os círculos de “pedreiros livres” que o conhece aqui de São Paulo, da rua São Joaquim, de fato, é uma raposa. Ligeiro, quase passa por um mineiro, já que “mineiragem” é um tipo de xingamento dos paulistas contra aquilo que os políticos de Minas Gerais fez lá pelas bandas de 32 com eles. Quando exatamente desejavam dar “golpe” sobe pretexto “blá-blá-blá”.

Estamos vendo em plena luz da internet como se faz as velhas práticas. Bem no nosso nariz. Como se faz intrigas palacianas e como o povo não liga “lé com cré”. Para isso é que serve uma Escola Pública nos atuais moldes(onde se ensina muita matemática). Nesse momento dá para compreender também porque Filosofia e Sociologia foram banidas das escolas básicas a tanto tempo; e só voltou agora em 2008. (Vale lembrar que em SP, Chalita – o garoto prodígio, introduziu o conteúdo nas escolas públicas, depois de ter tentado Ensino Religioso, em 2005). Para que serve matemática? para serve gramática para a criança que terá a bolsa família  cortado? Talvez esperar maná!

Mas o que Temer advoga? Ele queria ser um vice com quais papéis? Quais são os papéis do vice? Sim, talvez Temer tenha olhada nossa experiência democrática mais recente e verificado que vice pode virar Presidente e alimentou tal desejo.

Mas é difícil compreender a toada de Michel Temer se não mero interesse de tomar o poder. E ele acha que a tal “cartinha” vá apagar sua pecha de golpista. Ele acha, como acharam todos os demais canalhas do passado, que sua “estorieta” vai colar e seu nome irá figurar no panteão dos heróis da pátria.

Não Michel, a história tratará de você como mais um canalha, de uma longa série dos políticos paulistas. Você será posto ao lado dos ditadores militares e outros civis. A história irá lhe eternizar como tal. Sei que você aposta na falta de memória e na tese de que a história se constrói; mas olhe a história caro Michel, mesmo sem os recursos, sem as instituições, como, mesmo com tanta desvantagem, hoje se acusa de haver pensamentos “subversivo” entre os professores da educação básica? Como tais “subversivos” conseguem chegar até mesmo nas “Escolas dos Filhos de Boa Família”?

Ou seja caro Michel, você não é Brizola.

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

error: Conteúdo autoral!