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22 de março de 2014 por cidiolopes

SEGUNDA INSTRUÇÃO – REAA

SEGUNDA INSTRUÇÃO – REAA
22 de março de 2014 por cidiolopes

Segunda Instrução de Comp.˚. Maçom– REAA

 

Prof. Me. Cídio Lopes de Almeida, MM*

amf3.com.br

 

Nota edição em 2020

 

O texto abaixo é breve; sua função é começar um jeito de ler e estudar e pronto. Espera-se que com esse início se dá uma amostra para que o interessado no seu conteúdo possa por si só dar continuidade.

 

O texto tem como leitor fundamental o Comp.’. Maçom; de posse desse texto e com o seu texto de manual, mais conversas diretas com aquele responsável pela formação do Comp.’. Maçom, aqui oferecemos uma uma chave de como ler um dado texto do manual do R.˚.E.˚.A.˚. A.˚.

 

Por fim, existe várias formas de ler. Aqui é a leitura de estudo; é normal que ela seja lenta; que você anote; volte; leia novamente. Essa leitura é muito diferente de ler um jornal, uma placa de trânsito. É fundamental compreender essa diferença, para justamente não abandonar os estudos que esse texto lhe propõe.

 

Esse texto destina-se ao Comp.’. M.’.. Penso que só é possível ler e aproveitá-lo para quem esteja nesse grau ou nos seguintes.

***

Tomar as metáforas naquilo que elas possam representar de função, faz parte da sua acepção. Nesse sentido, coluna tem por função sustentar; templo como lugar que se prepara para materializar algo não físico, mas que interfere na disposição das coisas próprias do humano. (ver Mircea Eliade) Entrar no templo, como está no ritual, parece-nos ser um convite para entrar em um lugar metafísico, isto é, entrar em um dado conhecimento.

 

Obter esses saberes abstratos, dado seu caráter metafísico, exige esforço ou força. Nessa levada, mais uma vez, podemos tomar colunas, que tem como função sustentar, no sentido metafórico da necessidade de sustentar a entrada no templo ou que esse templo precisa ser sustentado. Templo como saber abstrato precisa ser sustentado, logo, entrar nessa senda de conhecimentos maçônicos exige do interessado a capacidade de sustentar essa empreitada

 

Temos as seguintes falas no ritual sobre o que acabamos de dizer: “Ir.’. Orad.’. ao entrarem no T.’. de Jerusalém, o que prendia a atenção dos CComp.’.?” O que se segue como explicação o seguinte: “Sua atenção era particularmente despertada por duas grandes CCol.’.: a da esquerda, denominada B.’. significa F.’.; a da direita, chamada J.’., com significado de B.’. em alusão às palavras de Deus: ‘Na minha Força, Eu apoiarei esta Minha Casa, a fim de que se mantenha para todo o sempre’”

 

Segue nos parágrafos seguintes uma descrição da constituição, do que é feito, e adorno das CCol.’. como também do T.’.. O importante ressaltar é que nessas linhas descritivas dos adornos, com citações de medidas da época da construção do T.’. de S.’., é transpor as metáforas. Toda essa métrica levada ao pé da letra apenas distrai.

 

Nesse caso para destacar o devido cuidado e empenho que é necessário na construção de uma nova mentalidade para receber os saberes maçônicos, lança-se mão da produção do objeto sagrado. Afinal, não se faz algo aleatório, porco, destinado a Deus. Em qualquer lugar, classe social, quando se trata do sagrado será o melhor de nós que está em questão. Cuidados “sagrados” parecem-nos ressaltar ainda mais a necessidade de se ater nessa empreitada. Em épocas de muita informação e de uma pressa cultural, será muito corrente deixarmos de lado as sutilezas que exige o aprendizado de qualquer coisa.

 

Coloca-se outro ponto ao já duro percurso de refinamento de atenção intelectual, nesse caso, trata-se de um projeto que é feito em coletivo. “As malhas entrelaçadas, por sua conexão, simbolizavam Unidade, Harmonia;(…)”. Salientando os aspectos fraternal da M.’.. O que a difere de uma sociedade científica de nossos dias e nos coloca o desafio do “outro”, da pessoa de “carne e osso” e que por mais que temos pontos em comum, ela é outra.  Além de retomar elementos da cultura Grega Antiga, na qual a harmonia tinha valor sagrado.

 

Sem seguir linha por linha, vou passar para pontos que nesse primeiro momento julgo esclarecedores. Ao entrar no T.’. e ter passado pela porta com suas colunas, isto é, vencido os desânimos iniciais, o Comp.’. chega “(…) ao pé de uma escada, em caracol, cuja ascensão lhes era obstada pelo 1˚ Vig.’. que lhes exigia o T.’., o S.’. e P.’. de P.’..”

(Continua).

_____________________

*LOPES DE ALMEIDA, C. Segunda Instrução de Comp.˚. Maçom – REAA. São Paulo: AMF3. Acessível em: http://amf3.com.br/segunda-instrucao-reaa/

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3 comments

Unknown disse:
24 de novembro de 2015 às 08:56

muito bom o texto. como faço pra ler na integra.

Responder
cidiolopes disse:
22 de março de 2018 às 20:34

Em tempo, a ideia era fazer apenas uma parte, para com isso demonstrar uma forma de exegese dos manuais.

Responder
cidiolopes disse:
27 de novembro de 2015 às 00:51

Olá Valdiro, vc está em que cidade?
Eu teria que encontrar o texto completo que tenho no meu computador.
No entanto, lembro-me que não fiz uma abordagem completo da instrução, mas apenas uma parte.

Responder

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