O problema da Grécia
O problema da Grécia é um exemplo de como nós mortais não temos todas as bases para aferir juízo  real sobre o tema. 
Por um lado, existe a Grécia com seus “caciques” em geral ligados com a Igreja Ortodoxa. Esse tema escapa a nós brasileiros que pouco conhecemos a Grécia de hoje. Tais  “caciques” por ocasião da inclusão da Grécia na União Monetária Européia, dizem informações gerais que tenho, continuaram como tais. 
Nesse tópico temos o seguinte. Se houve investimento externo, isto é, dinheiro externo entrou na Grécia, houve o fato de que tais “magnatas” não abriram mão de seus quinhão de poder. Assim, dizem em informações gerais que tenho, que a Grécia não conseguiu mudar tal estrutura de Poder. Ela acabou fazendo pistas e asfalto e outros investimentos que não se sustentaria a longo prazo. Não se sustentava dado a forma como foi feito os investimentos. Eles não conseguiram desbancar o Poder que havia antes; tal poder se dava sobre uma estrutura econômica e ela não fui mudada. 
Ainda nesse contexto, empréstimos foram concedidos nesse contexto. Os credores certamente sabiam dessa situação e não queriam saber. O Estado Grego pega empréstimo e os credores não querem se perguntar como o credor irá administrar o gasto do negócio. O credor irá se fiar no fato de que um Estado que contrai o crédito terá que pagar, pois na dinâmica Internacional tem-se como espremê-lo. 
Então acima temos uma cena que nós brasileiros temos pouca informação. Temos poucos dados para analisar; Então levantar bandeira em defesa do “cano da Grécia” é algo constrangedor; tenho receio de balançar qualquer flâmula e “pagar” mico. 
Outro terreno delicado que também nos deixa embaraçado em fazer juízo é sobre a natureza interna dos empréstimos. Nos falta total informação sobre a tal dívida. Não sabemos como se faz as atualizações da dívida. Pensar que ela é “justas” seria uma ingenuidade nossa, pois é da própria lógica dos Bancos “ganhar”, mesmo que isso implique o desastre ocorrido nos EUA recentemente. 
Por fim, temos o problema de quem “pegou” o dinheiro? Sabemos que a democracia sofre pressões econômicas internas. Logo, quem pegou o dinheiro, em nome do Estado, pode ter sido alguém totalmente influenciado por aquelas “propinas” secretas na Suíça. 
Vejamos o Senador José Serra tentando reverter um projeto no qual uma Estatal brasileira irá produzir um excedente financeiro muito bem vindo na Educação. Vejamos que a maioria dos brasileiros, sobretudo os que votaram nele e o elegeram como Senador pelo Estado de São Paulo, serão os mais implicados, pois são as pessoas de baixa renda que utilizam serviços públicos de Escola e Saúde. Portanto, temos exemplo bem aqui entre nós como a democracia pode ser uma armadilha para os próprios implicados. 
Portanto, falar da Grécia, como dos milhares de assuntos que nos ocorre todos os dias parece ser algo impossível. Operamos juízos mas nunca nos perguntamos das fontes que municiam nossos argumentos. Não verificamos do que é feito nossos juízos. Não reconhecemos que é frágil nossa base de argumentos. Depois, passamos a defender coisas por não querer voltar atrás. Por isso mantemos e tentamos concertar algo que já começou lá atrás errada. E é nessa base que surge os extremos; as ideias facistas; é por não desconfiarmos de como formulamos nossos juízos. 

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